O espirito revolucionário renasceu A Revolução Francesa trouxe consigo uma importante conquista, o primeiro movimento organizado em prol dos direitos civis. Percebe-se que o vínculo entre a crise governamental e a união dos cidadãos é extremamente essencial para o progresso do corpo social. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser ignorados, como a falta de consciência política da população e a perca do senso em contestar as ações do estado. O Cartismo foi um movimento operário que ocorreu no século XVIII, no qual a população se uniu e lutou em busca de suas conquistas contra os reis absolutistas. Em primeira análise, cabe pontuar que essa ação engajadora deveria avivar a luta por justiça dos jovens atualmente. Contudo, apenas uma pequena parte populacional aderiu a influência dos antepassados franceses e foram as ruas reivindicar seus desejos. Assim, servindo de influência para os demais. Comprova-se isso por meio de uma recente manifestação ocorrida em 2016, segundo o portão G1, com objetivo de reanimar a sociedade civil brasileira. Ademais, convém frisar que embora o número de protestantes tenha aumentado, isso não é o suficiente para mudar o paradigma civil-político. Uma prova disso está na ausência de interesse da população, por conta de crenças limitantes na qual a realidade nunca mudará e a carência de estimulação crítica ou conversas sobre o âmbito do estado. Aliás, de acordo com Abraham Lincoln, ‘’A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo’’, ou seja, a comunidade faz o estado a partir da convergência de diferentes pessoas em uma única meta, a progressão: econômica, social e política. Mudanças, portanto, são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que os brasileiros reconheçam a importância de expressarem suas insatisfações em relação ao governo, a fim de despertar a mobilização revolucionária. Isso pode ser realizado pelo Ministério da Cultura por meio de comerciais em canais abertos e feiras de exposição, mostrando o panorama atual da crise e o que pode ser melhorado com a participação do cidadão, com intuito conquistar a atenção do sujeito e o instigar a lutar pela vontade coletiva indo as ruas protestar. Além disso, o Ministério da Educação deverá ampliar as aulas de história e filosofia, mediante a modificação das grades curriculares, com intenção de reativar o senso crítico e contestador que estava adormecido na população.