Em momentos de crise, é comum que a postura do governo seja privar ou cercear os direitos dos cidadãos com políticas que visem o o restabelecimento da solidez do Estado. Sendo assim, fica mais claro para a população sua importância para o país e, por isso, é comum que surja o desejo de participação para mudança desse quadro. A vantagem dessa compreensão é o sentimento de pertencimento resultante dessas situações. Durante tensões políticas, o aumento da inflação, por exemplo, torna concreto uma gestão que, para a maioria das pessoas, está sempre acima e distante. Com isso, é possível perceber a si mesmo como um membro relevante para a comunidade. A partir dessa noção, o envolvimento com propostas governamentais com impactos sociais é muito mais provável. Como democracia, a presença da opinião popular é fundamental e, portanto, positiva. Fica claro, dessa forma, que tal contribuição não é uma cortesia e sim uma necessidade, tanto durante uma crise quando em momentos de prosperidade. É necessário, portanto, que sociedade demonstre comprometimento a gestão pública em qualquer circunstâncias e reconheça a influência e o poder que tem em relação aos seus governantes. Tal meta pode ser acalçada através do voto, de cobranças, de manifestações, de vigilância a da avaliação dos políticos eleitos. Assim, é possível que o brasileiro desenvolva o costume de participar e agregar à política de sua nação.