A morte de uma presidiária, na série produzida pela Netflix "Orange Is The New Black", serve de estopim para as detentas de Litchfield começarem uma revolução reivindicando seus direitos, já que são tratadas de forma degradante. O que impressiona nas cenas, é o fato da maioria, mesmo não concluído os estudos, terem amplo conhecimento acerca de seus direitos conforme a lei e uma base sólida da história nacional. No Brasil, as crises em seus diversos vieses atinge toda a população, devido ao comodismo e à falta de conhecimento histórico. O historiador britânico, Arnold Toynbee disse: "O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam". Seguindo essa linha de raciocínio, pode-se definir cidadão como aquele que conhece todos os seus direitos e cumpre seus deveres. Entretanto, o analfabetismo político presente em um conjunto muito extenso de brasileiros, impede de efetuarem boas decisões relativos ao sufrágio. Tendo assim representantes que pouco se importam com o progresso totalitário da nação, usando o poder representativo para estagnar a educação, estimulando acriticidade nos indivíduos. Além disso, uma pesquisa efetuada pela "Brasil Sem Filtro", mostra que mais de 80% dos entrevistados acreditam em um nível grave na economia e na política, e 34% desses não consentem em uma possível solução para a ética e moral. À vista disso, constata-se um nível precário de otimismo relativos a possíveis melhoras, consolidando assim, um povo conformista e desacreditado. Urge, portanto, de medidas eficazes para a atenuação da problemática. A priori, o Ministério da Educação, deve investir em palestras nas escolas públicas, relacionando as áreas humanas e exatas, a fim de estabelecer estratégias, para que jovens criem intimidade com a realidade presente no território. Concomitamente, desenvolver com profissionais da área, um aplicativo educacional que ajude o estudante a aprender de forma dinâmica, dando a possibilidade de diversão em prol de uma grande transformação. Por fim, as emissoras de canais abertos, devem produzir mais conteúdo da história nacional, onde o cidadão brasileiro, por meio de entretenimento, crie laços com o passado, solidificando uma base sociocultural, e saindo da zona de conforto, e assim, poder-se-á, exercer escolhas mais conscientes.