Segundo Johann Gottfried, romancista alemão, “Zietgeist” é o conjunto ente o intelectual e cultural da nação em determinado período, ou o “espírito da época”. Analogamente, a conjuntura nacional vive sobre o conceito “Fiat lux”, para o conhecimento político-social, fruto da constante corrupção que gera a eclosão de milhares de vozes por mudanças sociais. O Sociólogo e Historiador norte-americano Richard Sennett, em seu livro “O declínio do homem público”, explica o descompasso da política com as tuas que tanto afasta e emudece os brasileiros. Dissonante da obra, o Brasil tem caminhado em sentido oposto, pois o crescimento da consciência coletiva tem fomentado novas correntes revolucionárias, que propagam e reivindicam os direitos constitucionais que foram deturpados. O que encontramos é um governo que realizam ações que funcionam como “band-aid” para imbróglios sociais, contribuindo para o ciclo de uma sociedade cega e garantindo a longevidade de uma administração “medíocre” e déspota. Os Manifestos de 2013, a Primavera Árabe, são grandes exemplos de um panorama social formado por pessoas não alienadas e unidimensionais . Elas entenderam que uma sociedade só se auto-organiza e se autodetermina se cada cidadão influir nesse processo, para assim construímos um ecótono social que habita no campo da consciência coletiva e intervenção política. Contudo, apesar da crescente participação das pessoas e suas lutas por existência de correntes sócio administrativas esclarecedoras no brasil , essa parcela ainda é minoria em termos de percentual populacional. Parte disso provém do desinteresse da outra parcela de pessoas, ou da ausência da difusão do conhecimento e informação, que unidos a não transparecia do governo, impedem a existência de um cenário ideal formado por cidadãos politizados. Logo, é “sine qua non” que o Governo realize medidas que garantam a transparecia de suas ações administrativas, e atue conforme representantes da população, fornecendo assessoria a população e para assim estender a interseção entre conhecimento e política. Soma-se a isso investimento em educação que é ponto nevrálgico desse processo, valorizando e capacitando professores e pedagogos, no intuito de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem estar da sociedade com um todo. Também é primordial a atuação de ONGs como APAE (Associação de Pais e Amigos Excepcionais), juntamente com a sociedade, elabore projetos e campanhas com objetivo de formar indivíduos com alta criticidade política e social, pois como dizia a escritora polaca Wislawa Szymborska “Somos filhos da época, e a época é política”.