Ao analisar o termo política, vê-se que esse busca o bem coletivo, que no Brasil é realizado por meio da democracia. Essa forma de governo, tem de ser regida pelo povo e para o povo, prática que atualmente pouco é vista, dado que os indivíduos são subordinados por governantes que não asseguram devidamente os direitos previstos na Constituição federal, realizando inúmeros conchavos que geram mobilizações e necessitam de soluções imediatas. Em primeiro plano, a manifestação ocorrida em 2013 voltada para causas políticas e trabalhistas serviu para despertar o interesse em indivíduos alienados e tirá-los do estado de estagnação, visto que a maioria aderia ao ideal de que seu dever se restringe ao momento do voto. Tal ideal é oriundo da falta de educação política no âmbito familiar e escolar, formando cidadãos sem embasamentos e valores, que não possuem discernimento suficiente e interesse para visualizar a situação do país e buscar seus direitos. Em segundo plano, a crise econômica em que o país se encontra, oriunda de atos de corrupção, vem sendo gradativamente agradavada devido à comodidade dos cidadãos. Esses, influenciados pela banalização do mal oriunda da mídia, se tornam indiferentes aos acontecimentos ou aderem a opiniões massificadas, participando de manifestações e proferindo opiniões nas redes sociais carregadas de desinformação, deixando evidente a falta de consciência política no país. Em suma, para que esse quadro seja revertido, é preciso que escolas em parceira com ONGs promovam palestras e mediem debates com a participação de pais e filhos, a fim de mostrar a importância da participação política e o exercício da cidadania. Ademais, é necessário que a mídia divulgue e incentive a prática de denúncia contra atos de corrupção para que o Ministério público possa defender os direitos dos cidadãos. Por fim, o Poder judiciário tem de ser mais severo, agindo conforme a lei diante de tais atos e punindo os envolvidos, pois só assim será construído o caminho para uma educação política mais eficiente