No século XVIII, algumas revoltas foram fruto da incompatibilidade de interesses existente entre os colonos e os portugueses. Algumas vezes, a situação de conflito não motivou uma ruptura radical com a ordem vigente, mas apenas a manifestação por simples reformas que se adequassem melhor aos interesses locais. Nos dias atuais, presenciamos essas insatisfações em formas de passeatas, e em 2015 com o panelaço contra a ex-presidente, desde 2013, reações contra atitudes federais, vêm gerando exteriorização dessas insatisfações. Com o avanço da tecnologia, organizar manifestações se tornou mais fácil e abrangente. Ao mesmo tempo, informações sobre ações dos políticos brasileiros são mais divulgadas, no entanto, precisa-se ter cautela com a manipulação da mídia, uma vez que é a própria, que faz com que os protestos ganhem notória dimensão. Para Émile Durkheim, a vida em sociedade pressupõe uma consciência coletiva, nesse sentindo é importante que as reinvindicações nos protesto tenham como base um bem comum, e não privilégios para uma pequena parcela da sociedade. Por certo, os jovens acabam dominando os meios de massa, como ocorreu no impeachment do ex-presidente Fernando Colllor, em 1992, em que os jovens criaram o movimento “Caras pintadas”, movimentos como esse, devem continuar até que se faça um país honesto e inteiramente democrático. Nesse sentido, cabe à sociedade reivindicar seus direito garantidos pela constituição de 1988, liberdade de expressão e livre protesto. A mídia por sua vez, deve estar alinhada ao lado do povo, afim de não exercer influencias que levem os indivíduos a escolhas capciosas.