Desde a época da colonização, o Brasil vive constantemente com muitos casos de corrupção, podendo ser de um suborno para não ganhar uma multa até um superfaturamento de obras públicas. Contudo, em grandes momentos de crise, como no caso das “Diretas Já”, as manifestações de 2013 e 2015, percebe-se uma consciência política, que aparentemente permanece esquecida por um tempo, a qual sofre grandes influências da alienação popular e da educação. As grandes redes telecomunicações são importantes formadoras de opiniões, principalmente da população mais carente. Entretanto, elas acabam por agir contra uma formação de uma população pensante, alienando a todos, podendo citar como justificativa a Cultura de Massa, de Adorno. Isso nada mais é que programas populescos, sensacionalistas, que não acrescentam pensamentos críticos, além da tendenciosidade de suas informações e notícias. Não obstante, a única escapatória da alienação é através da educação. Porém, por ela ser tão importante para a formação de um cidadão crítico e pensante, o qual luta pelos seus direitos e participa arduamente dos acontecimentos do país, fiscalizando, é tratada com descaso pelos políticos. Além da má qualidade do ensino público, da insegurança, da infraestrutura precária, aliada à necessidade de trabalhar para o sustento familiar, garante vários governos corruptos. Logo, vê-se que a consciência política brasileira é tardia, ou seja, é apenas usada quando praticamente não há mais solução, sendo, então, o povo brasileiro alienado e a mercê dos políticos. Pensa-se que se os movimentos estudantis e ONGs sociais junto com a população pressionarem os governantes para grandes e verdadeiras reformas, como a política e educacional, sendo a última para uma maior atratividade para os estudantes, aumente o pensamento crítico da sociedade.