Desde o iluminismo, o carácter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais. No Brasil, a situação não é diferente. Diante as expostas crises, econômica e política, a sociedade, mais consciente, organiza-se e mobiliza-se progressivamente mais. Esse comportamento, portanto, está inerentemente relacionado ao anseio por mudanças e à defesa social e da justiça. É indubitável que o cenário político brasileiro tem passado por um período crítico de questionamentos morais e éticos. Nesse contexto, a população tem gradualmente se inserido no setor e reunido forças na busca por soluções. Desse modo, a partir do ano de 2013, grandes multidões concentraram-se em espaços públicos, exteriorizando, em suma, a busca pelo fim da corrupção. Os diversos cartazes divulgados nas mídias têm assim comprovado: "Não à corrupção". No entanto, estes apelos coletivos fazem conexão direta com a ideia de Rousseau: "A vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos". Ademais, os brasileiros politizados têm interferido gradativamente na proteção à Nação e na promoção da justiça. Desse modo, em face ao turbulento cenário do país, muitas medidas do "poder nacional" vêm atentando à dignidade dos cidadãos através da criação de tributos e aumento de taxas inflacionárias. Além disso, outras ações tentam privilegiar os políticos por atos de anistia, inclusive com projetos de lei. Contudo, a população, em geral, têm se oposto e cobrado posições das funções públicas como propriedades nacionais, bem como defende Thommas Jefferson. Dessa forma, o envolvimento partilhado dos civis brasileiros tem contribuído moderadamente para que a Nação siga novos rumos. Com essa finalidade, a consciência política deve ser difundida o mais brevemente à comunidade. Logo, o poder Legislativo, por meio de legisladores envolvidos com a causa democrática, devem promover a abertura de espaços públicos, a exemplo das câmaras municipais, a líderes comunitários e estudantis, a fim de proporcionar educação e engajamento político. Por outro lado, estes agentes devem situar a comunidade local na presente conjuntura, através da formação de grupos de debates com objetivo de formar indivíduos críticos e que acionem seus representantes em frente as possíveis contradições democráticas. Nessa direção, poderemos guiar o país no caminho da cidade justa e perfeita visionada por Platão.