O Brasil vive sua maior crise política desde o seu processo de redemocratização, na década de 1980. Entre os motivos, destacam-se as problemáticas financeiras desde 2010, além da atitude passiva dos cidadãos referentes à situação caótica presente na política brasileira. O sociólogo alemão Karl Marx alega que o Estado deve oferecer saúde, educação e segurança de qualidade à população. Contudo, a má administração de recursos financeiros por parte dos políticos impede que essa função do governo seja concretizada, insatisfazendo o povo. Além disso, a queda dos preços das commodities, ocorrida em 2010, teve reflexos negativos na economia brasileira, com efeitos como inflação e aumento na carga tributária, desagradando ainda mais a sociedade, que depara-se também com as problemáticas referente à corrupção dos representantes. Entretanto, por alguns anos o povo manteve-se passivo ou até mesmo alienado em relação à má conduta dos políticos. Isso resultou na sua estabilidade no poder, indo ao encontro dos princípios de Nicolau Maquiavel no seu livro “O Princípe”. Todavia, ainda que tarde, essa situação apresentou mudança em 2016, em que, lutando por melhorias principalmente no setor econômico, os cidadãos realizaram o Impeachment da até então presidente Dilma Rouseff. Nesse contexto, é importante que, a mlde dos revolucionários de 1789, na Revolução Francesa, e dos indivíduos que participaram do Impeachment em 2016, a sociedade continue a empenhar-se por uma melhor representatividade no poder. Isso pode acontecer, por exemplo, por meio do voto consciente aliado a facultatividade em eleger, mudança constitucional que deve ser realizado pelo Poder Legislativo a fim de evitar decisões precipitadas e impensadas no momento eleitoral. Por fim, é importante que o Poder Judiciário incentive a Operação Lava-Jato a fim de manter os bons políticos e destituir aqueles que possuem má conduta, objetivando oferecer um bom quadro representativo à população.