Tradição. Hodiernamente essa é a razão pela qual as relações entre as crises brasileiras e a consciência política persistem na contemporaneidade. Isso se deve a um conjunto de fatores estruturais e conjunturais enraizados em nossa sociedade. Com isso, surge o problema das crises brasileiras que permanece no Brasil, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança da mentalidade social. Primeiramente, as crises brasileiras e a consciência politica na sociedade persiste no Brasil devido à junção de dois fatores estruturais: a herança colonial e o sistema capitalista em que vivemos. De maneira análoga, um exemplo disso foi a manifestação das greves operárias ocorridas no seculo XX, pois não haviam direitos trabalhistas para a população na época. Dessa forma, a greve foi reprimida com a violência, mas conseguiu fazer com que muitas empresas adotassem a jornada de oito horas de trabalho, todavia, a principal contribuição das manifestações ocorridas a partir de junho de 2013 no Brasil é o reanimar da sociedade civil brasileira em prol dos seus direitos. Assim, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate à problemática. Outrossim, no plano conjuntural: a falta de fiscalização das autoridades. O questionar do Estado, as suas condutas, as suas aplicações financeiras e os seus servidores públicos, nas mais diversas esferas da formação do Estado, já que não se deve observar políticos como senhores da população, mas sim como servidores públicos, ou seja, que tem a obrigação de gerir o dinheiro e os bens públicos para o melhor bem estar de seu povo. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade, pois observa-se que a relação entre as crises e a consciência politica no Brasil se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que, uma criança vive em uma família com o comportamento de respeito e dignidade com o país, tende a adotá-lo também, por conta da vivencia em grupo. Destarte, essas ações se tornariam mais eficientes e com maior alcance. Urge, portanto, que os efeitos das crises brasileiras e manifestações populares são frutos da ainda fraca eficácia das leis e da lenta mudança da mentalidade social. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de implementação de reforma política, educação e saúde, aliado à esfera estadual e municipal do poder, principalmente nos locais mais afetados. Analogamente a isso, aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas como forma de estímulo da diminuição da corrupção e outras crises brasileiras. Dessarte, será uma perspectiva para a colaboração da sociedade atual para minimizar esses efeitos.