Com o aumento da escolarização e de cabeças pensantes no Brasil, aumentaram-se também os movimentos da população para cobrar os políticos de nossa nação. O momento de dificuldade econômica pelo qual o país atravessa acaba por revelar o descontentamento da massa com os nossos representantes. Há algum tempo o perfil do eleitorado muda e as agremiações partidárias que antes tinham e cultuavam a fidelidade dos eleitores hoje traçam planos para não perder mais votos, pois, nota-se que a cobrança de uma política sem corrupção e não voltada para o interesse somente de alguns toma conta do cidadão na hora do voto. A crise brasileira serviu e ainda serve para os políticos nacionais verem que os votantes estão de olho no seu trabalho e em sua conduta, papel de todo eleitor, porém, deixada de lado por algum período passado. O ideal seria que não precisássemos enfrentar uma crise para cobrar mais dos nossos políticos, mas que pudéssemos criar uma cultura política que fizesse cada vez mais o cidadão acompanhar, observar e cobrar o seu representante. É fundamental que todo futuro eleitor seja estimulado a pesquisar, questionar e conhecer sobre o seu representante, tarefa que não é explorada de forma enfática o que não produz resultados satisfatórios, fatos comprovados pelo retorno de políticos que não nos representaram aos cargos eletivos para decidirem por nos. Portanto, a crise brasileira cria uma consciência política na sociedade, porém, não podemos deixar que só nos momentos de crise é que aflore em nós essa consciência, mas que em todo momento, no dia a dia essa consciência seja cauterizada em nós e assim possamos uma política correta que lute pelo interesse de todos.