Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A relação entre a responsabilidade social e os resíduos urbanos no Brasil

Redação enviada em 06/03/2016

Na Copa do Mundo de 2014, que se deu em terras brasileiras, um acontecimento após o fim do jogo deu lugar a várias manchetes no dia seguinte, e estas não dizia respeito ao placar: torcedores japoneses recolheram seu lixo dos bancos. Um ato de simples educação, mas que demonstrou ao país o quanto iniciativas como essa são raras por parte dos seus nativos. Tornou-se evidente que é preciso o quanto antes mostrar à população que o problema do lixo vai muito além da iniciativa governamental, dependendo de todos. É essencial para o Capitalismo, sistema econômico que rege quase todos os países do globo, que a taxa de crescimento sempre se mantenha crescente. Assim, a maioria dos produtos é feita com um tempo útil de vida bem curto, para que sempre haja a necessidade de outro – obsolescência programada é o nome dessa estratégia tão maléfica ao meio ambiente. Esse descarte intenso, aliado à falta de conscientização ambiental dos indivíduos e ao extremo descaso das iniciativas pública e privada, que poderiam pensar meios de mitigar o problema, coloca o Brasil como uma das nações que precisam urgentemente repensar sua relação com o meio natural. Os lixões, ainda presentes em vários municípios brasileiros – apesar de ilegais -, além de poluírem o solo e os lençóis freáticos com chorume, são propagadores de doenças e comprometem a saúde da população do entorno. Por isso, o ideal é investir em aterros sanitários e na compostagem (para resíduos orgânicos). Todavia, o que mais contribuiria para melhorar a qualidade de vida e diminuir o consumo supérfluo seria investir em reciclagem, reutilização e reuso. Percebe-se que é preciso, portanto, fazer entender que um melhor descarte dos resíduos urbanos depende diretamente do comprometimento da população como um todo. Dessa maneira, os gestores públicos devem ceder recursos a pesquisadores para construção de aterros eficiente, que possam, inclusive, fomentar a distribuição energética. Ademais, as escolas devem sempre ter em seus currículos aulas e atividades voltadas à educação ambiental e ao consumo consciente. Por fim, é possível que a mídia, juntamente a ONGs, promovam esclarecimentos sobre formas de reaproveitamento de materiais e também de restos alimentares, de modo que jogar algo no lixo só seja feito em última opção e após muito pensar.