Devido ao avanço industrial, bem como o incentivo em massa ao consumismo, surgiram as primeiras preocupações com a preservação da natureza, sobretudo, com o destino dado aos resíduos sólidos. Nesse sentido, a responsabilidade do indivíduo e do governo tornou-se essencial. Entretanto, no Brasil, embora haja certa conscientização sobre o despacho adequado do lixo, faltam ações mais efetivas para que esse ideal seja alcançado. É difícil encontrar quem não saiba o que é e para que serve a coleta seletiva, no entanto, tal conhecimento, muitas vezes, não pode ser colocado em prática. Foi regulamentada, em 2010, uma lei que determina a substituição, até 2014, do lixão pelo aterro sanitário. Tal mudança visa impedir que o solo e os lençóis freáticos fossem contaminados, além de proteger a saúde pública. Contudo, grande parte dos municípios não cumpriu ainda com o que foi determinado, tornando, desse modo, a separação do lixo por parte dos indivíduos em vão. É válido lembrar que a redução desse lixo também é fundamental para o processo de conservação ambiental. Consumir tornou-se algo tão natural que não paramos para pensar em suas consequências, contudo, seu aumento é diretamente proporcional ao aumento dos resíduos sólidos. Para se ter uma ideia, o brasileiro produz, em média, cerca de 1Kg de lixo por dia, situação considerada insustentável pelos especialistas. Nesse sentido, fica evidente que cidadão e governo devem ter um maior comprometimento em relação ao lixo produzido. Cabe ao governo fiscalizar os lixões municipais e aplicar penas para aqueles que ainda não estiverem de acordo com a lei. As Ongs ambientais devem promover oficinas que visem orientar os cidadãos sobre como reutilizar o lixo. Dessa forma, teremos uma sociedade capaz de exercer suas responsabilidades sociais.