A presença humana na Terra é marcada desde a Era Paleolítica, quando as pinturas rupestres contavam a história da humanidade. No entanto, o homem não deixa mais seu rastro no mundo de forma tão singela. Resultado disso, os resíduos humanos, principalmente das indústrias, são a pegada mais latente do período contemporâneo, e a falta de unidade em cooperar da sociedade dificulta a cobrança da Responsabilidade Social dos que as deixam. Em uma primeira análise, é notória a incipiência e fragilidade do consumo sustentável no Brasil. Tendo isso em vista, são pouco difundidas práticas como separação de lixo- sendo que, em muitas cidades, o serviço de coleta não oferece essa preferência aos cidadãos conscientes. Além disso, descartes inadequados de resíduos químicos e orgânicos não são esporádicos. Conclui-se, desse modo, que os próprios consumidores faltam com a responsabilidade social inicialmente cobrada das empresas. Não só os consumidores como todo o sistema capitalista, em seu ciclo, fomenta o aumento do lixo industrial. Criador da Apple, Steve Jobs disse que as pessoas não sabem o que querem até ser apresentado a elas. Logo, a depreciação e o descarte acelerado dos materiais eletrônicos somados à busca por tendências facilitam o acúmulo de elementos como o chumbo e o mercúrio, os quais degradam o lençol freático e o solo. Portanto, medidas são necessárias para mudar a atual conjuntura. A escola, como formadora de opinião, deve fomentar hábitos sustentáveis nos jovens por meio de aulas de reciclagem, meio ambiente e as aplicações práticas de ideias biodegradáveis. Além disso, as comunidades- influenciadas pelas ações do corpo educacional- podem adotar práticas sustentáveis, como separar o lixo e reciclar ou reutilizar materiais inorgânicos. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente deve cobrar das empresas saídas para os resíduos vindos dela- seja na produção ou consumo- por meio de fiscalização e parcerias que facilitem o descarte e redução do lixo.