Observa-se que a partir de 1960, o Brasil foi alvo das mais diversas novidades de produtos e mercadorias que até então a população não conhecia. Isso levou ao aumento do consumo e ao exagero de compras. Com isso, o lixo produzido pela sociedade e o descarte incorreto dos mesmos aumentou drasticamente. Ao trafegar em vários municípios, encontra-se produtos químicos, pilhas e materiais hospitalares colocados em lixos não especializados para esses produtos. Materiais como metais, madeiras e plásticos são abandonados na natureza e nas ruas sem a menor preocupação aos danos ambientais. Outro exemplo são os eletrônicos largados em lixeiras comuns. Pode-se dizer que alguns estão em bom estado para serem usados, mas por culpa do capitalismo e das empresas, surgiu a obsolescência programada, a qual induz o indivíduo a comprar um aparelho pouco mais desenvolvido que o seu e fazer o descarte do antigo. Não só isso, mas a obsolescência impõe no produto o tempo de vida determinado, pois, assim, ele irá quebrar e o consumidor irá adquirir outro. Segundo a Editora Abril, o Brasil produz 240 mil toneladas de lixo a cada 24 horas. O estado de São Paulo é responsável pela maior produção, atingindo um número de 56 mil toneladas por dia. No Distrito Federal, onde há mais produção por indivíduo, é gerado cerca de 1,6 kg por dia. Mas em todos os estados o destino deles é geralmente o mesmo: Lixão a céu aberto. A pilha e os produtos químico lá colocados podem transmitir radiação e gerar doenças aos trabalhadores e á população. Materiais hospitalares podem gerar doenças neles contidas. Alimentos chamam animais como ratos, baratas e aves, os quais transmitem várias patologias, para exemplificar, a Leptospirose: Doença bacteriana transmitida pela urina de ratos. A partir dos problemas apresentados, política como 3Rs(reduzir, reutilizar e reciclar) precisam ser passadas à sociedade, a fim de reduzir a produção de lixo. A psicologia ambiental, por meio de ONGs, escolas, universidades, precisa dar à sociedade consciência acerca do descarte incorreto e da produção desnecessária dele, explicando o que é ou não resíduo não mais útil e onde enviá-lo para ser reciclado, como reaproveitar e lugares próprios para serem descartados.