Desde o período pré-histórico o lixo é uma consequência da vida humana, porém era inofensivo devido as constantes mudanças dos povos, já durante o período medieval tornou-se um problema, pois acumulava e não tinha destino correto, fato que acarretou doenças como a peste bubônica. Atualmente o lixo é um grande problema que já não afeta somente os seres humanos através de doenças e enchentes, mas também muitos animais, que tem seu habitat natural invadido pelo lixo que acabam se alimentando desses. Para a estética das cidades os resíduos são extremamente ruins, para a vida humana ainda mais, pois o chorume, proveniente da umidade do ar e decomposição de matéria orgânica, pode causar doenças, infestações de insetos e roedores além de ter um cheiro desagradável. O acúmulo nas ruas em dias chuvosos entope bueiros ocasionando enchentes deixando milhares de famílias ilhadas e sem moradia, além de também haver proliferação de doenças como a leptospirose. Os resíduos que vão parar em oceanos prejudicam o habitat de animais marinhos como foi o caso da tartaruga Peanut, encontrada em 1993, que teve seu corpo deformado por plástico durante nove anos que lhe deixava vulnerável aos predadores. O impacto ocasionado na vida selvagem é extremamente alarmante, muitos animais acabam morrendo ou tendo que se adaptar para sobreviver. Essas consequências afetam todos os ecossistemas e níveis tróficos existentes na terra, na qual a presença de outros “alimentos” ocasiona desequilibro entre as espécies. Em suma, conclui-se que o lixo é realmente uma questão de responsabilidade e conscientização social na qual deve se efetivar ainda mais as políticas de prevenção já existentes, através de mais campanhas principalmente em escolas, realizadas por ONGs e pelos órgãos públicos. Deve-se também aplicar multas em todas as cidades do país e multas mais severas, como também a reeducação ambiental para esses infratores. As iniciativas da população contra essa realidade em proteção ao nosso planeta também são muito importantes.