A humanidade sempre precisou extrair da natureza matérias para sua sobrevivência, como vegetais, caça e pesca. Essa prática gerava resíduos que não eram úteis para o homem, logo, eram descartados. Junto com a evolução humana, houve também a do lixo, esse ficou cada vez mais volumoso e nocivo a natureza. Esse cenário configura a realidade atual, a qual os dejetos produzidos pela população mundial podem gerar danos irreversíveis ao planeta. Primeiramente, é preciso entender a extensão dos danos causados e buscar saídas alternativas a essa problemática. Atualmente, no Brasil, a maior parte da produção de lixo não passa por um processo de tratamento adequado, e somente é depositado em locais indevidos. Tal prática gera inúmeros impactos ambientais, como a contaminação do solo e também aumenta o risco de enxurradas alagarem cidades inteiras, visto que esses dejetos entopem os locais de escoamento da água. Embora se reconheça essa problemática, é possível perceber o descaso da sociedade brasileira em relação a isso. Esse panorama configura um atraso na defesa dos princípios ambientais estabelecidos no século XXI. Sem mencionar que, a partir da terceira revolução industrial, o lixo eletrônico vem ganhando cada vez mais destaque no âmbito mundial, além disso, esse material contém traços de substancias toxicas tanto ao homem quanto a natureza. Portanto, o consumismo em excesso difundido pela ideologia capitalista, tem gerado um crescimento na quantidade de dejetos descartados. Para evitar o agravamento dessa realidade, é preciso que o governo federal, por meio de políticas públicas, implante coletas seletivas especializadas em todas as cidades, além de aplicar multas as pessoas que descartarem o lixo em qualquer lugar. Caso isso não aconteça, a vida no planeta terra está ameaçada por mais alguns quilos de entulhos.