Após a Terceira Revolução Industrial, a criação de novas tecnologias têm ocorrido com mais rapidez e frequência. Além disso, com o fim da Guerra Fria e a consequente consolidação do capitalismo, o consumismo tem crescido cada vez mais e tem sido praticado por grande parte da população do mundo. Como consequência do aumento do consumo e da constante renovação das tecnologias, o lixo cresce rapidamente. Desta maneira, observa-se que o aumento do volume de lixo ocorre, em grande parte, pelas trocas de produtos por outros mais recentes. A problemática está no fato de que, às vezes, a troca não é realmente necessária e só é feita para sanar um desejo de estar "na moda". No caso de aparelhos eletrônicos, os problemas ambientais podem ser seriamente graves caso estes sejam descartados em locais inapropriados, como os lixos comuns, afinal esses dejetos não são como os outros e devem ser separados, pois possuem elementos danosos ao ambiente, podendo causar poluição do ar e do solo. Além disso, deve-se atentar para o lixo hospitalar, que também é muito poluente e comumente deve ser separado. Porém, o processo de separação não é o único motivo de preocupação, pois o fim que o lixo leva também é importante. Infelizmente, o Brasil ainda faz muito o uso de lixões a céu aberto, que são extremamente poluentes, não só para o ar e o solo, mas também para a água de rios e lagos próximos, expostos ao chorume. Em alguns casos, o lixo não chega a ir para os lixões, pois acaba nas ruas por consequência da falta de senso de algumas pessoas. Por esse motivo, o Governo do Rio de Janeiro implantou o Programa Lixo Zero, que multa todos que poluem as ruas, porém ainda não vigora em outros estados. Portanto, primeiramente, é imprescindível que o Governo, junto com os Estados, implante pontos de coleta em todas as cidades para o despejo de lixo hospitalar e eletrônico, além de óleos e gorduras e também para produtos recicláveis. Ademais, a mídia deve fazer propagandas sobre conscientização e informações dos pontos de coleta, mas sem uso de panfletagem, pois essa deve ser proibida, com monitoramento dos Guardas Municipais e multas para quem descumprir. E, por último, o Governo deve investir em aterros sanitários de qualidade e deve implantar o Programa Lixo Zero em todos os estados e aumentar a fiscalização por agentes da Comlurb e Guardas Municipais.