A gestão de resíduos sólidos no Brasil é uma problemática antiga, que cresce a cada dia. Devido ao consumismo elevado, a produção excessiva de embalagens e o descarte incorreto do lixo. A produção demasiada de embalagens é desnecessária e provoca um acúmulo crescente de lixo, que na maioria das vezes é descartado incorretamente. Esse lixo é desprezado na rua, causando entupimento de bueiros, o que eventualmente provoca alagamentos, e também polui córregos e rios, causando eutrofização artificial, que mata diversos seres aquáticos aeróbicos. Grande parte dos resíduos sólidos vão parar em lixões, onde produzem gás metano em sua decomposição, que agrava o efeito estufa. Também produzem chorume que penetra nos solos e contamina os lençóis freáticos. Todavia, a melhor alternativa para o lixo não reciclado seriam os aterros sanitários, onde o chorume é drenado e seus sais minerais são utilizados como adubo, além do gás metano ser captado e usado como biogás na geração de energia em usinas termelétricas. Em contrapartida, a extinção dos lixões prejudicaria diversas famílias, que o utilizam como fonte de renda. Entretanto, os catadores poderiam se ocupar em melhores cargos, como funcionários dos aterros sanitários ou coletores seletivos, que estão em falta no dia a dia, ou ainda como funcionários das empresas de reciclagem, caso as oportunidades fossem dadas. Portanto, as empresas privadas devem reduzir a produção de embalagens descartáveis ou substitui-las por embalagens reutilizáveis, em que o consumidor paga menos por adquiri-la. O governo deve investir em campanhas de orientação sobre o lixo, instalar lixeiras seletivas nas ruas e construir mais aterros sanitários, além de criar políticas públicas de inclusão do catador no mercado de trabalho. A população por sua vez dotada de informação deve conscientizar-se, essas três esferas juntas e seguindo os 3 R’s da sustentabilidade (reduzir, reutilizar e reciclar) criaram um Brasil sustentável.