O desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, a urbanização e a revolução tecnológica vêm sendo acompanhados por alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população. Como decorrência direta desses processos, vem ocorrendo um aumento na produção de resíduos sólidos, tanto em quantidade como em diversidade, principalmente nos grandes centros urbanos. A alteração no estilo de vida da população vem por meio do capitalismo e do consumismo, que estimulam o consumo frenético e impensado. Lucrar é o objetivo e preservar custa muito caro. Decorrente destes fatos tem-se que: embora não seja possível extinguir completamente o impacto que os resíduos urbanos geram no Brasil,tais como a formação de aterros de lixo,formar um consumidor consciente é um meio para chegar a redução de suas consequências, sendo essas na saúde ou no ambiente. Iniciativas para a redução da quantidade de material descartado em aterros, como a coleta seletiva para posterior reciclagem, ainda caminham lentamente. Consumir não é só um ato de comprar, vai muito além, pois passa por vários processos: a produção, a distribuição, a venda, o uso e o descarte. É preciso atuar em todas essas etapas para que seja mínima a formação dos resíduos, de forma a propor um consumo sustentável, onde a reciclagem e a destinação adequada do lixo após o uso sejam possíveis. O manejo adequado dos resíduos é uma importante estratégia de preservação do meio ambiente, assim como de promoção e proteção da saúde, uma vez acondicionados em aterros, os resíduos sólidos podem comprometer a qualidade do solo, da água e do ar. Tal manejo poderia ser melhor articulado por meio do poder público, que para tanto deveria criar um projeto especializado na coleta e armazenamento dos resíduos urbanos, podendo também contar com a ajuda da população, por meio de movimentos como o ''Sou Resíduo Zero'', uma vez que a sociedade tem a responsabilidade de zelar pela limpeza de onde vive, se prevenindo de maiores consequências além da poluição.