Já dizia Paul Watson: inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente. Porém, o que prevalece na sociedade contemporânea é a completa desarmonia entre ser humano e meio ambiente. Pois, toneladas de lixo são produzidos diariamente, e destinado a locais impróprios, como lixões a céu aberto, fomentando problemas sociais e ambientais. A partir da Revolução Industrial ,a quantidade de produtos elevou-se consideravelmente, aumentando o percentual de lixo produzido nos centros urbanos. Em virtude desse quadro caótico, surge o processo de racionalização, bem como a inversão de valores éticos, A priori, a inversão de valores éticos , mencionada pela filosofia de Rosseau, afirma que o homem nasce bom mas a sociedade o corrompe. Logo, a numerosa produção de lixo pode ser influenciada, diretamente, pelo meio no qual o individuo reside. Ou seja, tal acontecimento é auxiliado pela obsolescência programada, condição na qual os produtos são fabricados com durabilidade determinada. Nesse sentido, diante de tantas tecnologias, o consumismo é inevitável, entretanto, práticas cidadãs são possíveis. É fundamental que a população brasileira deixe de ver o lixo como 'resto', e passe a vê-lo como fonte de recursos. Isto é, tudo deve ser reaproveitado, os recicláveis têm de retornar ás indústrias como matéria prima básica, já as matérias orgânicas, podem tornar-se excelentes fontes de adubação, ou até mesmo geradores de gás a ser utilizados em processos industriais. Portanto, a educação ambiental, nas escolas e nas ruas voltadas á responsabilidade social, além de implantar canais de denúncia com aplicação de efetivas multas, são algumas das atitudes que ajudam a melhorar o quadro atual. Dessa forma, é preciso que tanto a população como empreendedores exerçam sua responsabilidade, a fim de que fique como legado um futuro sustentável ás gerações vindouras.