Nos últimos anos, o acelerado aumento populacional gerado pelas melhores condições de vida da população culminou num problema gravíssimo e presente na maioria das cidades brasileiras, trata-se da multiplicação do lixo urbano.O destinatário desses resíduos é algo a ser debatido pelo governo e principalmente por todos os cidadãos que se preocupam com o bem estar social. Primeiramente, é interessante observar que esse entrave socioambiental não é algo facilmente observável no dia a dia dos cidadãos comuns, de forma que as cidades não estão lotadas de resíduos.Dessa forma, o local para onde esses excedentes são enviados pouco importa para a maioria dos indivíduos urbanos, e nessa situação, o problema se agrava, pois é justamente no território doméstico que deve se iniciar o saneamento básico, no processo de separação do lixo. Entretanto, esse processo deve também ser aplicado por profissionais das áreas hospitalares,agrícolas, de construções civis e tecnológicas, pois os resíduos provenientes dessas áreas são nocivos ao meio ambiente.Celulares,pilhas e remédios,por exemplo, são descartados nos lixões, liberando gáses poluentes, líquidos e metais pesados que acabam contaminando rios e lençóis freáticos. Em vista dos fatos apresentados, é importante salientar que, de acordo com a Política de Saneamento Básico de 2007, o tratamento adequado do lixo é principalmente uma responsabilidade do governo municipal.Este, deve realizar ações como: a substituição de lixões por aterros sanitários, já que estes propiciam solo impermeável e canalização do metano liberado de compostos orgânicos, gerando assim energia elétrica na queima desse gás, o qual é um dos participantes do efeito estufa.Além disso, deve-se realizar a conscientização da população através de programas midiáticos voltados a esse propósito,abordar o assunto na educação básica e por fim,não menos importante, impor multas federais àqueles que não realizarem a tarefa de reciclagem.