Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, a produção de lixo aumenta rapidamente. No Brasil, essa situação é mostrada no documentário "Ilha das Flores" que também aborda a responsabilidade de diversas esferas sociais (produtores, consumidores e governo) pelo descarte adequado de resíduos. A globalização e o avanço tecnológico contribuem para o aumento do consumo e, consequentemente, pela maior produção de lixo. Muitas vezes, as compras são desnecessárias e produzem resíduos tóxicos, como pilhas e baterias, que, geralmente, são descartados no lixo comum. Apesar de, às vezes, supérfluo, não é apenas o lixo industrializado que pode ser diminuído. Cascas de legumes e frutas, por exemplo, podem ser usadas na culinária e os demais detritos são úteis para a compostagem. No momento do descarte, o lixo é, em geral, conduzido para depósitos à céu aberto, causando poluição no ar e no solo. Além disso, muito material reciclável é perdido por não ter sido separado nas residências ou em cooperativas de catadores. Para melhorar essa situação, governo e sociedade devem se unir. O Ministério da Educação em parceria com Organizações Não Governamentais deve promover palestras em empresas e escolas incentivando o consumo consciente, o aproveitamento e o descarte adequado do lixo. Além disso, as prefeituras devem ser estimuladas à investir em aterros sanitários e cooperativas de catadores.