No século XVIII, iniciou-se na Inglaterra, a primeira revolução industrial, espalhando-se rapidamente por todo o mundo. Todavia, a criação das fábricas intensificou a produção dos bens de consumo, acarretando no consumismo. Desse modo, o consumo exagerado acabou gerando uma enorme quantidade de dejetos. Segundo pesquisas, tem-se que o mundo em breve produzirá aproximadamente quatro bilhões de lixo por ano, sendo eles depositados, em sua maioria, em ambientes impróprios, como em lixões. Além do mais, essa atitude tem provocado uma série de preocupações ao Estado, uma vez que o chorume liberado pelo lixo , infiltra-se no solo, contaminando as camadas do lençol freático. Outro dado que também causa preocupações é o fato de que dos 78 milhões de lixo produzido no Brasil, apenas 3% é destinado a reciclagem, sendo o restante destinado ao descarte em lixões, rios e lagos, sem muitas vezes serem tratados, poluindo-os, além de provocar a destruição de diversos biomas e a extinção de algumas espécies endêmicas. Ademais, é notório que o excesso de resíduos produzidos nas cidades advém da obsolescência programada, que é imposta a sociedade pelos fabricantes de diversos produtos. Visto que, em pouco tempo de uso, um celular por exemplo, torna-se ultrapassado, pois foram lançados outros com muito mais tecnologias. Dessa maneira, o objeto terá que ser eliminado aumentando a quantidade de lixo descartada. Em virtude dos fatos mencionados, faz-se necessário a criação de políticas de incentivo a reciclagem, para que a quantidade de resíduos diminua. Entretanto, também é preciso que criem propagandas que incentivem ao não consumismo demasiado. Ademais, a criação de aterros sanitários para o depósito do lixo. Além disso o gás metano liberado durante a decomposição poderia ser capitado e utilizado como fonte de energia. Além de diminuir a quantidade de lixo depositado a céu aberto, esse ato também diminuiria o efeito estufa, problema que tem causado diversas preocupações.