No Brasil, a enorme quantidade de resíduos sólidos produzidos pela sociedade, tem relação não somente com o nível de riqueza, refletindo na capacidade econômica de possuir, mas também com os hábitos de vida determinantes para o consumo. Consequentemente, percebe-se o colapso ambiental ocasionado por este avanço, promovendo também alterações no estilo de vida da população. A baixa eficácia da Gestão de Resíduos Urbanos brasileira já foi evidenciada na comparação com países desenvolvidos, visto que no Brasil 11℅ dos RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) gerados sequer são coletados. Ademais, é importante ressaltar as formas inadequadas de descarte dos mesmos, que vêm acarretando uma série de malefícios para a saúde humana, para o meio ambiente e o clima. Estudos recentes feitos pela ONU, revela que no Brasil, estes descartes inapropriados por dia, chegam a aproximadamente 80 mil toneladas. Apesar do consumismo na antiga URSS, durante o governo de Stalin, ter sido um objeto de incentivo, nos tempos atuais é visto como alvo de preocupação pelo ponto de vista ambiental, haja vista quando o capitalismo, o consumismo e esta degradação está formando um ciclo vicioso. É factível ao Brasil, levando em conta esta relação entre a sociedade e os resíduos urbanos, o governo deve elaborar planos de ações ao incentivo do consumismo consciente e métodos de redução dos resíduos, por meio de projetos, ONG's e meios de comunicação em massa.