Os resíduos sólidos urbanos são compostos orgânicos ou não-orgânicos advindos do pós-consumo do cidadão. É de responsabilidade e dever do mesmo saber o local correto de jogar o lixo, alem de procurar informações a respeito das consequências ao meio-ambiente no caso de manejo inadequado dos resíduos. No entanto, o relaxamento dos programas de conscientização e a falta de participação dos órgãos públicos a respeito deixam uma peça faltando no combate ao desperdício e a preservação do meio-ambiente. Segundo a ABRELPE - grupo de pesquisa sobre os resíduos sólidos no Brasil - em 2011 aponta que dos resíduos sólidos coletados, 58% foram de aterros sanitários, 24% de aterros controlados e 17% em lixões. A pesquisa afirma que 75 mil toneladas diárias são postas em ambientes inadequados. Os resíduos jogados em lixões ou aterros geram consequências ambientais, sociais e econômicos. Dentre as consequências no plano ambiental ficam em destaque contaminação do solo, riacho e até o lençol freático - reservatório de água subterrânea, por onde a água chega nas casas - pois os lixos jogados trazem substâncias tóxicas. Nos planos sociais e econômicos trazem além de um ambiente desagradável e difícil locomoção, assim como causam prejuízos financeiros para processos de descontaminação, dentre outros. Os órgãos públicos avançaram no posicionamento da lei 12.305 dos resíduos sólidos urbanos, que fala sobre o tratamento dado aos resíduos tanto de residências quanto da equipe de limpeza. No entanto, ainda falta acordo com a população, os órgãos públicos e as ONG's, a respeito do consumo e desperdício. O movimento Resíduos Zero que se compromete a ajudar no combate no fluxo inadequado de lixo precisa de mais participação com a população e os órgão necessitam compreender que o problema não é apenas a limpeza dos resíduos, mas de quem faz a sujeira.Em suma, o problema do consumo e desperdício não é por parte de apenas um grupo político-social, mas de toda a sociedade em conjunto. A responsabilidade é de todos em manter o meio-ambiente vivo e uma sociedade mais digna de viver.