Dar o destino correto ao lixo é papel de cada cidadão do país e é responsabilidade do Estado fornecer a coleta dos resíduos. Contudo, ambos os papeis estão falhando na hora de dar o correto descarte aos produtos que não possuem mais utilidade. A população em geral não sabe como dar o fim correto ao seu lixo e acabam deixando de promover a reciclagem das substâncias. Somado a isso, temos a falta de incentivo dos Governos Municipais e Estaduais em fornecer opções alternativas de descarte como, por exemplo, caminhões para a coleta de lixo seco, que podem ser reciclados, e instruções de como proceder na hora de separar os resíduos. Conforme notícia publicada pelo G1, cada brasileiro produz em média 1,062 kg de lixo por dia. Esse dado alarmante nos permite perceber que os cidadãos tem muita responsabilidade sobre seus resíduos. Visto que, o descarte inadequado, que é feito principalmente em lixões a céu aberto, geram problemas como, contaminação do solo, proliferação de animais transmissores de doenças (ratos e pombos) e perda da dignidade das pessoas que trabalham desses locais. Inegavelmente a ação de cada pessoa é de extrema importância para a construção de uma sociedade mais consciente e responsável sobre o ambiente que habita. Vale ressaltar que os Governos de cada cidade e municípios possui uma papel importante no descarte correto de lixo. Segundo o diretor-presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, as iniciativas de coleta seletiva estão aumentando, em 2010, 57,6% dos municípios brasileiros possuíam alguma ação de coleta seletiva, já em 2014 esse número saltou para 65%. Ademais, é preciso que os governos forneçam informações à população para que ela possa proceder de maneira correta o descarte, já que a falta de esclarecimentos também é um empecilho a coleta seletiva. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe aos Governos de cada município fornecer informações a população quanto ao dia da coleta seletiva, como deve ser feito o descarte e quais objetos/resíduos podem ser entregues à coleta. Para isso devem formular uma cartilha a ser distribuída aos moradores. Da mesma maneira, as pessoas devem tentar reduzir a quantidade de lixo que produzem diariamente, evitando o uso de embalagens e sacolas plásticas.