Entre os dias 13 a 22 de junho de 2012 ocorreu, na cidade do Rio de Janeiro, a denominada ‘’Conferência Rio +20’’, cuja meta era discutir sobre os maiores impasses enfrentados na atualidade e confirmar o comprometimento dos países participantes para lutar por um futuro mais sustentável. Tal evento foi um, entre tantos outros, realizados periodicamente no mundo com o intuito de debater o rumo das ações sustentáveis do planeta, que clama por ações que auxiliem na mudança do panorama atual, afinal, vive-se em uma era da produção desenfreada de resíduos em detrimento do consumo exacerbado, preocupando ambientalistas e autoridades. A Revolução Industrial, iniciada, primeiramente, na Inglaterra em meados do século XVIII, foi o grande marco na História da humanidade da consolidação do capitalismo e, junto a isso, veio à tona o aumento da poluição e do acúmulo de detritos em consequência da produção descontrolada, eliminando resíduos para destinos, muitas vezes, impróprios, aumentando a aglomeração de impurezas e a poluição. Após décadas, observou-se, então, com todo o avanço do sistema capitalista, que havia a necessidade de implantar medidas para dar um novo destino ao lixo, uma delas conhecidas como os ‘’3 Rs: reduzir, reciclar e reutilizar’’, a fim de minimizar os impactos ambientais. A conscientização da população é a principal chave para reter problemas com os resíduos e, para isso, é necessário a produção de projetos que sejam capazes de estimular os cidadãos sobre o quão importante é exercer pequenas ações que podem mudar o panorama do mundo, seja separando o lixo de maneira adequada ou então não os jogando em rios, lagos e mares. Além disso, a obsolescência planejada , modo de produção que instiga o consumismo desenfreado, é um dos fatores que contribuem para tal cenário. Essa situação pode ser vista, por exemplo, no curta metragem ‘’ A história das coisas’’. Desse modo, é necessário que haja uma ação em conjunto e comprometimento, entre entidades públicas, a sociedade e o setor privado. O Poder Público, mais especificamente o Ministério do Meio Ambiente, deve promover campanhas que mostrem aos indivíduos, de maneira lúdica e interativa, as consequências do destino incorreto do lixo para a sociedade, como o superlotamento de aterros, aumento da poluição e até mesmo o desencadeamento enchentes. Além disso, o setor privado deve se encarregar de aplicar medidas que minimizem a quantidade de lixo descartado. Ademais, instituições de ensino e organizações públicas devem educar as pessoas a fim de atentá-las sobre os problemas causados pelo consumismo excessivo. Somente assim o planeta caminhará rumo à sustentabilidade, proporcionando um futuro melhor para as próximas gerações.