A política dos 4 Rs. Duplas argolas douradas, maçãs e latas vermelhas. Estes são alguns dos elementos que a partir da globalização passaram a ser reconhecidos em todo o mundo, disseminando por sua vez o culto ao consumo desenfreado representando o ideal American way of life. No entanto, este pensamento é prescindido do princípio de sustentabilidade, fazendo da sociedade a grande contribuinte dos impactos causados pelos resíduos urbanos. Em primeiro plano, o reconhecimento do ambiente faz-se amplamente necessário para o horizonte impactante. Visto que apenas consumir sem pensar em nos impactos gerados é uma visão narcisista de mundo, fazendo valer o argumento de Hobbes que afirma que o homem é o lobo do homem. Entretanto, a consciência não pode está limitada a ela mesmo, ou seja, é necessário intervir frente aos problemas que podem e que já correm. Outro ponto importante a ser destacado é a questão econômica e social do lixo. Embora pareça algo descartável ele pode apresentar utilidades tanto no reuso quanto como matéria prima na indústria. Porém ainda existe barreiras que impedem esse aproveitamento entre elas estão a não separação correta do lixo assim como o baixo incentivo aos trabalhadores de reciclagem. Não adianta apenas reciclar, reutilizar e reduzir, hoje é necessário repensar, sobretudo, no consumo. Diante disso, as escolas em parceria com Ongs poderiam incentivar as praticas consciente tanto de consumir quanto de descartar, processo este que envolveria as turmas de ensino básico ao avançado. Assim como cabe ao governo incentivar as cooperativas e os pequenos recicladores, transformando o lixo em algo útil que economizará energia e distribuirá renda, desse modo tornando aos poucos o Brasil em um país de estilo sustentável.