Embora muito já se tenha feito quanto ao manuseio de resíduos sólidos provenientes de diversos serviços urbanos, o lixo gerado pela sociedade brasileira vem crescendo de forma significativa junto ao aumento populacional, colaborando, dessa forma, no impacto ambiental. De fato, a Lei dos Resíduos Sólidos representa um avanço no panorama político ambiental, contudo ainda é baixa a parcela populacional que colabora para a minimização dos efeitos provenientes do lixo na área urbana. Isto evidencia a falta de interesse da sociedade e a quase ineficácia das leis que prevê a redução e prevenção, reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos. Nessa perspectiva, devido a ausência de um controle adequado, a quantidade de lixo gerado aumenta e sua destinação nem sempre é viável. Diante disso, movimentos como Sou Resíduo Zero formado por ONG's, empresas e cooperativas que tange o gerenciamento de resíduos, faz-se cada vez mais necessários, visto que o consumo intenso, em detrimento dos atuais padrões, elevam notoriamente a produção de toneladas de lixo diariamente. Nesse contexto, muitos são os impactos ecológicos que implica na relação e o meio o qual está inserido. Pode-se compreender, portanto, a afirmação de Hans Alois, "A indiferença com o meio ambiente é a conivência com nossa destruição". Associado a isto, faz-se pertinente a criação de uma lei que estabeleça um limite de produção de produtos descartáveis em empresas, por meio do Poder Público, além de coleta porta a porta a fim de gerar maior fiscalização e participação da sociedade na coleta seletiva.