Sabe-se que a população inativa brasileira tem aumentado gradativamente, por conseguinte o número de contribuidores previdenciários diminui. Isso se tornou um problema a ser debatido, em vista que a tendência da quantidade de idosos no Brasil é crescer. Frente a isso o governo viu-se na posição de efetuar uma reforma na previdência social, nesse sentido dois aspectos fazem-se relevantes: o trabalho não regularizado e o asseguramento dos direitos. Em primeiro plano, nota-se que um dos desafios encontrados para obter mais arrecadações dos cidadãos, é o trabalho informal. Muitos ainda não possuem carteira assinada, condições idéias de serviço, salário fixo, assim não contribuem para o sistema e dessa maneira não conseguirão aposentar-se efetivamente. Segundo a Organização Internacional do Trabalho são cerca de 30 milhões de brasileiros não formalizados. Além disso, é importante salientar que vários indivíduos terão seus direitos ameaçados e prejudicados uma vez que houve alteração na idade mínima para garantir o benefício que é 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Como resultado, o tempo de cooperação aumentou de 15 para 25 anos, o que exige mais empenho do colaborador. Outrossim, quem se aposentar por invalidez pode não receber o privilégio integralmente como é atualmente. Diante dos argumentos supracitados, é necessário que o Governo faça mudanças nas propostas de forma a satisfazer a todos. Ademais o mesmo deve realizar a regularização daqueles que ainda permanecem no mercado informal e oferecer mais oportunidades de emprego para os jovens, com o fim de atestar a colaboração destes para a previdência e diminuir os habitantes inativos. Cabe a sociedade enfim, lutar pelos seus direitos e montar grupos de discussão e aconselhamento a respeito do assunto, para que outros tenham o real conhecimento da situação de seu país, pois segundo George Benard Shaw “O progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada”.