O avanço da medicina e dos meios tecnológicos permitiu que as pessoas pudessem viver mais e melhor. Como consequência, o Brasil, assim como diversos outros países, encontra dificuldades em pagas a aposentadoria de toda a sua população idosa. Assim, a reforma na previdência se faz necessária, porém, acaba prejudicando algumas minorias. Em primeiro lugar, é preciso entender que, pelo fato de o Brasil ser um país de dimensões continentais, há grandes diferenças entre as regiões e que, se não forem levadas em conta, afetarão, de forma negativa, a parcela mais pobre do país. Por exemplo, a expectativa de vida para os homens no Estado do Maranhão é de 65 anos e, com a proposta de que a idade mínima para se aposentar seja de 65 anos, essa população será extremamente afetada. Outro ponto a ser discutido é a questão de haver a proposta de idade mínima para todos, sem distinção de gênero. Segundo pesquisas do IBGE, a mulher ainda trabalha muitas horas a mais que os homens e recebe menos. Ou seja, as diferenças ainda são presentes na sociedade e precisam ser levadas em conta para haver justiça a todos. Dessa forma, a reforma deve levar esses e outros fatores em consideração para ser eficaz. O governo deverá trabalhar em conjunto com órgãos de pesquisas e com os Estados para propor diferentes reformas para todas as variedades existentes. Somente assim, haverá um Brasil mais justo e menos desigual, a longo prazo.