O aumento da expectativa de vida dos brasileiros, resultante da melhoria na qualidade de vida, é algo de orgulho para o país. Porém, com a redução da taxa de natalidade, a população passa a ter mais idosos, e os jovens que sustentam a economia diminuem. O déficit na economia, resultante do envelhecimento populacional, necessita de uma maneira a fim de que os futuros trabalhadores não sejam prejudicados, sendo assim, a reforma previdenciária pode ser vista como uma solução viável. Como exemplo de razões que incitam na reforma, pode-se citar o aprimoramento do uso de tecnologias e aspectos culturais da sociedade contemporânea. Com tamanhas mudanças sofridas no século XXI, como o desenvolvimento de técnicas medicinais, e a maior importância da saúde nas práticas cotidianas das pessoas, que resultaram no aumento da perspectiva de vida da população, e a redução da média de filhos por casais, resulta numa balança desfavorável entre a População Economicamente Ativa (PEA) e as pessoas já aposentadas. Com tal cenário, a economia brasileira teria uma queda exorbitante, em todos os seus setores. Sendo, portanto, irracional que o sistema da Previdência, não se ajuste às tendências. Para que o Brasil continue em desenvolvimento, é preciso se priorizar tal. As memórias de uma recente crise, para alguns economistas a maior da história brasileira, da qual o país começa a se recuperar, revelam o resultado de um governo que foca suas ações no populismo. Como disse o atual Presidente da República, Michel Temer, "a reforma é uma medida popular e não populista", mostra-se previsível críticas em massa, influenciadas por textos veiculados, principalmente nas redes sociais, que apresentam argumentos pejorativos à reforma, e que emitem os dados que a explicam. Entretanto, esta faz-se necessária, e a longo prazo garantirá a continuidade do desenvolvimento da economia do país. É possível concluir, portanto, que a reforma previdenciária, apesar de não agradável à população brasileira, faz-se necessária para se evitar um cenário insustentável na economia. Além disso, relaciona-se à uma tendência mundial, para se acompanhar os desenvolvimentos ocorridos na Era Contemporânea. Portanto para sua aplicação, é preciso que o STF, torne o debate democrático, retirando as restrições aos anúncios favoráveis à reforma, e que, a partir disso, o Governo Federal, criador do projeto, através dos meios mediáticos, conscientize a população acerca das razões que baseiam as mudanças, e que estes mostram-se indispensáveis para o desenvolvimento brasileiro.