A Previdência Social remete-se a um seguro público obrigatório, baseado em impostos dos cidadãos, com o intuito de garantir o futuro econômico pós-aposentadoria. No entanto, hodiernamente, no Brasil, discutem-se as novas propostas da reforma previdenciária, tendo em vista a crise alarmante vivenciada pelos brasileiros desde 2014. O Projeto de reformulação previdenciária, colocada em pautas pelo Governo de Michel Temer, teria o objetivo de cortar gastos e diminuir o déficit econômico anual brasileiro. Entre os motivos alegados estão a crise deixada pelo Governo anterior e o envelhecimento da população, nos últimos anos. Entretanto, os trabalhadores seriam, incontestavelmente, prejudicados, pois a idade mínima de aposentadoria seria aos 65 anos e a mínima contribuição pularia de 15 para 25 anos. Vale ressaltar, também, que são inúmeras as consequências acarretadas por essas mudanças para os servidores públicos. Pode-se citar, por exemplo, a instabilidade financeira e social colocando em risco o futuro de suas famílias e, principalmente, o cansaço físico e mental daqueles que teriam que trabalhar muito mais para receber uma quantia que na maioria das vezes é insatisfatória. Destarte, sem dúvidas a expectativa do cidadão brasileiro irá diminuir consideravelmente com a aprovação desse projeto. Sendo assim, é imprescindível que o Governo Federal busque alternativas viáveis e menos invasivas à população para solucionar os problemas econômicos e políticos do nosso país, através de cortes e impostos mais brandos, além de explicar e esclarecer os motivos e objetivos de suas ações. Ademais, faz-se necessário uma conscientização e um apelo com campanhas midiáticas e banners, por parte de todos os brasileiros, para que essa reforma não aconteça. A final, de acordo com John Locke, todo cidadão tem liberdade de opinião, principalmente nos âmbitos políticos e sociais,