Segundo o Estatuto do Idoso, o Brasil deve prezar pela qualidade de vida dessas pessoas. Com isso, a aposentadoria é uma garantia de se manter um bem estar social delas após sair do mercado de trabalho. Entretanto, essa segurança financeira vem sendo colocada em risco, devido ao envelhecimento populacional e os prejuízos da previdência. Décadas atrás, países europeus começaram a sofrer com a redução da população jovem, tendo em alguns casos que importar mão de obra estrangeira. Esse processo começa a ser percebido também no Brasil, com a redução das taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida. Nesse sentido o que se espera é que em alguns anos a população acima de 60 anos seja a maioria no país. Por esse ângulo, espera-se um menor número de contribuintes e um maior aperto nas contas do INSS. Ademais, é possível , com 65, se aposentar com um salário mínimo mesmo sem ter contribuído durante a vida de trabalho. Assim sendo, trabalhadores rurais e informais, que nunca fizeram o pagamento previdenciário durante a vida, podem receber a pensão. Esse tipo de situação torna ainda maior o rombo que no ano de 2016 atingiu quase 150 milhões de reais segundo a equipe econômica do governo. Rousseau diz que o Estado deve zelar pela qualidade de vida de sua sociedade. Tendo isso em vista, a aposentadoria é uma forma de garantir uma velhice digna. Portanto, é preciso que o governo federal faça um mutirão para cadastrar e legalizar trabalhadores informais e rurais , com pena de não poder usufruir dos serviços públicos, para que eles também possam contribuir. Além do mais , que o seja facilitada a vinda de imigrantes junto a grandes empresas para que possam trabalhar de forma legal e gerar receita para a previdência com ao menos uma contribuição mínima, garantindo assim receita futura para o INSS conseguir manter os benefícios da população idosa do país.