Em virtude do déficit causado pelo envelhecimento da população brasileira, recentemente, o sistema político do Brasil propôs uma medida de solução: a reforma previdenciária. Esta, em resumo, estende o limite de anos de contribuição estatal exigido para que um cidadão possa aposentar-se. Dessa maneira, objetiva-se findar boa parte das consequências desta problemática. Sem dúvidas é um plano radical, mas devemos nos adaptar a ele dadas as circunstâncias atuais da economia nacional. A princípio, custear idosos sai muito caro já que, por fazer, dinheiro que seria destinado a investimento pátrio acaba desviado para assegurar longevos improdutivos. Além disso, bancar os velhinhos requer público jovem, visto que este movimenta e provem as verbas com as quais a previdência se consolida. Nesse sentindo, no que tange o Brasil, ocorre que: hoje o país esta passando por um período de crise, logo o dinheiro deve ser voltado a pleitos cruciais de subexistência nacional; o número de idosos esta maior do que o de jovens, ou seja, a população ativa não conseguirá sustentar sua parte inativa. Isto posto, se nada for feito o sistema instabiliza e o país perece. Atualmente, algumas consequências já são perceptíveis. Uma matéria publicada pelo jornal O Globo mostrou quem em 2016, o rombo do INSS chegou aos R$ 149,2 bilhões de reais. Para mais, a matéria mostra também que a expectativa é desse valor continuar subindo eventualmente nada aconteça. Somemos isso a outras dívidas que o país já tem mais escândalos de corrupção e dotaremos a receita para a ruína, pois quando um país tem uma dívida exorbitante e não consegue quita-la ele quebra. Percebe-se, então, que a problemática abrange contextos e efeitos cujos esclarecimentos são indispensáveis para compreensão dela assim como consentimento das pessoas às diligências. Por isso, veem-se necessárias soluções holísticas à situação. Primeiro, o Ministério da Fazenda precisa clarificar a sociedade, seja por meio midiático ou cibernético, a seriedade do assunto tanto quanto os impactos da não adoção dessa reforma previdenciária, de modo que esta seja aceita pelas pessoas. Por último e não menos importante, economistas, em parceria com o estado, poderiam tramitar acerca de novas soluções que somadas a já atual reforma catalisasse o processo de recuperação financeira nacional.