Desde quando foi criada, em 1960, a Previdência Social visa garantir uma aposentadoria tranquila aos contribuintes. Em oposição a tal preceito, a possível reforma da previdência pretende aumentar os anos de trabalho para os brasileiros. Nesse contexto de mudança, há dois fatores que não devem ser negligenciados, como a necessidade de atenção do idoso pelo Estado, e a dificuldade que será alcançar a aposentadoria. Em primeira análise, cabe pontuar que por sua maior dependência, o idoso precisa de um grande amparo do Governo, ao invés de receber restrições e corte de benefícios. Comprova-se isso por meio da frase do pensador Denis Santarém: “Valorizemos nossos idosos, pois estes possuem conhecimento suficiente para suprir dúvidas sobre o passado pouco conhecido por nós.” Ademais, convém frisar que 65 anos de idade e 25 anos de contribuição será muito difícil de ser atingido pela sociedade. Uma prova disso está nos muitos trabalhos precários, grande rotatividade do mercado e nos altos índices de desemprego. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Ministério do Trabalho aumente seus lucros, aproveitando integralmente o contingente de jovens aptos ao trabalho para que os adultos não sofram com possíveis diminuições de benefícios. Além disso, é essencial que o INSS reveja a emenda proposta e não aumente a idade mínima, para que as pessoas possam efetivamente aproveitar suas aposentadorias.