As necessidades de reforma da previdência não são novas, nem no Brasil, nem no mundo. Países mais antigos, como a França, já passaram pelo processo que, como no Brasil, causou desconforto e descontentamento na população. Dessa forma, o processo de reforma é inevitável e, ao mesmo tempo, necessário para assegurar o futuro do trabalhador brasileiro. Dentre os países que tentaram barrar a reforma da previdência está a França que, em 1995, reagiu com greves gerais, revoltas violentas e derrubada de políticos como o primeiro ministro Alain Juppé, mostrando que os trabalhadores não estavam satisfeitos com as mudanças propostas. Em 2010, novamente, a reforma foi posta em votação, com aprovação da maioria dos franceses. Como país em desenvolvimento e com uma pirâmide etária em transição, com número de idosos cada vez maior contra número de jovens cada vez menor, a questão da reforma é uma questão de "quando" e não "se" será instituída. As mudanças na pirâmide etária também trazem consigo o fato de os jovens entrarem cada vez mais tarde no mercado de trabalho. Retrospectiva histórica do Instituto de Economia da UNICAMP mostrou tendência de queda na população economicamente ativa na faixa de 15 a 24 anos ente 1990 e 2010, explicitando que, além de diminuírem em número absolutos, os jovens contribuem cada vez por menos tempo para a previdência, causando os 180 bilhões em prejuízo à previdência, estimados para 2017. Pelo exposto, divisa-se a inevitabilidade e necessidade de modernização da previdência. Os embates, entretanto, podem ser dirimidos através da informação aos interessados. Hoje, a melhor forma de se informar as pessoas é pelo meio de aplicativos de celular, que trariam todas as informações, notícias e previsões sobre a temida reforma da previdência, que poderia ser executado junto a outros aplicativos semelhantes, como o "Política na Mão", da justiça eleitoral.