Depois de uma grande diversidade de mudanças na sociedade, na atualidade, há um crescimento inerente pela busca da realização profissional. No entanto, tendo em vista as idiossincrasias cometidas acerca da reforma Previdenciária, torna-se difícil construir uma identidade intrínseca à sua profissão, afetando a população jovem que anseia o ganho provido de anos trabalhando e estudando. O Brasil vem crescendo gradativamente, junto a ele, seus jovens. O ornamento da vida está em como um país trata suas crianças. Gilberto Freyre, sociólogo, remete bem ao escárnio promovido pela reforma da Previdência, que induz a todo e qualquer brasileiro à se aposentar com, no mínimo, 65 anos de idade. Visando que, o jovem hodierno deverá empregar-se ao meio trabalhista aos 16. É impossível negar o impacto causado às diferentes gerações nacionais. O ponto mais polêmico da reestruturação, a equiparação da idade de aposentadoria, causa conflitos internos, visto a multiplicidade de comportamentos humanos. Àqueles trabalhadores de estados - onde a expectativa de vida se aproxima à proposta apresentada pelo governo - ou, até mesmo, mulheres em geral, em que sua expectativa chega aos 60 anos, não é uma escolha. Tal intolerância manifesta-se indissociável à cultura, remetendo a fatos históricos como a Lei dos Sexagenários, sendo que, essa alusão deveria ser apenas um símbolo de uma época que já passou. Para que o ocorrido no século XIX não se repita e seja possível beneficiar toda a população brasileira, de forma coesa, deve-se desconstruir a moral de unicidade lógica, pois há uma amplitude de fatores, tais quais como gênero e economia. Debates precisam ser promovidos por meios virtuais (redes sociais) e físicos (instituições públicas), expondo a opinião e a revolta populacional acerca dos propostos nas mudanças. A denúncia é a forma mais eficiente de combater o problema.