Morrer de trabalhar, ou trabalhar até morrer? Essas são as opções que a reforma previdenciária em questão no Brasil possibilita à sociedade. Tema discutido de forma recorrente na contemporaneidade do país, ligado aos fenômenos etários que apontam para o envelhecimento da população e à grave crise econômica e social adquiridos arduamente. Estudos geográficos preveem que a transição demográfica brasileira está se equiparando à de países europeus, nos quais a população possui majoritariamente 50 anos ou mais. Questão que saber impacta diretamente na economia do país, o que levou o Estado a realizar a reforma previdenciária que está em curso, a qual propõe elevar a idade da aposentadoria para 65 anos para ambos os sexos e aumentar o tempo de contribuição para 49 anos. Medida que, evidentemente, não é benéfica à população pois, as propostas serão implementadas às classes mais em que vive. Fato que, sem dúvida, impacta econômica e socialmente a nação e que necessita ser melhor analisado para que o país não recue nos seus avanços sociais exploradas da sociedade sendo as que mais trabalham e menos recebem. Além disso, a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos em média, o que mostra o quão contraditória é a reforma em que será preciso contribuir por um tempo cinco vezes superior ao que provavelmente irá receber. Questão que necessita ser analisada. Outro entrave que levou à reforma é a atual crise econômica que vive o país, levando os três poderes a analisar a sucessiva elevação do déficit provocado pelo sistema previdenciário no PIB, em que segundo o site O globo, foi de 2,4% em 20 anos. Fato claro em uma população que está se tornando mais idosa, mas que não justifica em reforma tão impactante como a que segue em curso atualmente. Diante do exposto, é notório que medidas devem ser adotadas para solucionar tal problemática. Cabe ao executivo propor emendas que não afetem diretamente à população menos favorecida da sociedade, sendo adotadas reformas que se iniciem de cima para baixo, direcionadas aos que possuem maior poder aquisitivo como os magistra dos. Outra alternativa visando solucionar o déficit seria em reajuste salarial que alterado promoveria um balança mais superavitária e não interferia nas conquistas sociais adquiridas após um longo esforço, o que tornaria a nação mais justa e igualitária promovendo mais opções que não sejam morrer de trabalhar ou trabalhar até morrer.