No Brasil, com a queda da taxa de natalidade e o aumento da longevidade, o número de contribuintes em idade de aposentadoria deu um grande salto, fazendo com que o governo federal criasse a proposta da reforma previdenciária. No entanto, até que ponto tal proposta seria viável para a população brasileira? A todo momento os noticiários em sites como O Globo, Uol e Data Folha, bem como as Redes sociais (“Facebook” e “Twitter”) vinculam informações sobre a grande insatisfação da sociedade a respeito da reforma da previdência que para muitos torna-se absurda, haja visto as mudanças afetarem o tempo de contribuição e a idade de aposentadoria, no qual, para um cidadão se aposentar aos 65 anos, este deverá começar a contribuir na previdência desde os 16 anos. Por outro lado, há quem diga que a reforma da previdência se faz necessária devido à alta expectativa de vida no país, que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) subiu para 75 anos em 2016. Porém, o grande embate está na forma de repartição simples da previdência, a qual a divisão das despesas é feita entre os contribuintes desde o início da vida profissional. Deste modo, diminuindo a taxa de natalidade o número de contribuintes também diminuirá. Portanto, é perceptível que mudanças devam ocorrer, no entanto, as propostas devem ser analisadas com cautela. Assim, uma proposta de solução para este tema, seria o governo federal adotar apenas o Sistema previdenciário de Capitalização em que o trabalhador em sua fase laborativa acumule recursos para sustentar os seus benefícios previdenciários sem o governo ter de recorrer aos Tesouros para cobrir déficits como os existentes no período atual. Tal sistema é adotado na Dinamarca, que segundo o Centro Australiano de Recursos Financeiro (ACFS) é o país com melhores condições para aposentadoria.