Muito tem-se questionado sobre a reforma previdenciária no Brasil. Sendo imprescindível notar que esse processo faz-se necessário, sobretudo devido a maior longevidade do brasileiro e do rombo nas contas públicas provocado pelas aposentadorias. O atual déficit financeiro em relação à previdência é o fator mais alarmante, pois demonstra que o governo não é capaz de realizar o pagamento de todos os aposentados sem se endividar. Isso ocorre porque a arrecadação vigente não supre a folha de pagamento previdenciário, o que coloca em risco as atuais aposentadorias. Nessa perspectiva, a reforma torna-se fundamental à medida que amplia o montante arrecadado, garantindo a estabilidade e o pagamento dos já beneficiados. Em relação à longevidade da sociedade, tem-se o aumento da expectativa de vida, datada em 75 anos. Nesse contexto, muitos cidadãos estariam se aposentando precocemente quando em comparação a estimativa de vida. Um exemplo seria um homem que cumpriu seus 35 anos de carteira assinada aos 53 anos, passando a receber seus benefícios durante, aproximadamente, 22 anos sem mais contribuir. Subentende-se, portanto, que a reforma providenciaria é fundamental para a manutenção do sistema de aposentadoria no Brasil. Sendo importante que a população pressione o governo para conseguir o acréscimo prometido nos benefícios em decorrência dessa medida. Além disso, o Estado deveria instruir os brasileiros a poupar uma pequena parcela de seus salários, visando maior estabilidade econômica durante a terceira idade. Essa instrução já é feita em países como Inglaterra e EUA na qual um contingente de seus habitantes possui o hábito de guardar dinheiro para a velhice.