A previdência social faz parte de três pilares que caracterizam a seguridade social. São eles, a assistência, a previdência e a saúde. Nesse contexto, a reforma da previdência surge com o objetivo de reverter os prejuízos causados pelo crescimento vegetativo. Logo, é necessário que a reforma seja aprovada, antes que o déficit das futuras gerações seja incalculável. Se por um lado as pessoas dizem no censo comum que os pobres serão os mais afetados com essa reforma, devemos analisar o seguinte exemplo: Se duas pessoas, uma pobre outra rica contribuírem para a previdência ao mesmo tempo, a pessoa rica irá ter mais possibilidades de se aposentar mais cedo, pois ela contribuiu com um valor maior, logo, o montante que por ela foi amealhado também será maior. Com isso, o argumento de que quem tem menos condições será o mais afetado, pode ser facilmente contrariado. Ademais, o desenvolvimento estrutural da previdência social no Brasil, desde o surgimento das caixas de aposentadoria e pensão, dos institutos de aposentadoria e pensão criados por Getúlio Vargas, até o surgimento do INSS, não acompanhou o crescimento vegetativo do país, isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade da nação. Que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o número dos índices de longevidade da sociedade vem se sobrepondo aos de mortalidade. Desse modo, é necessário que o governo por meio do poder legislativo aprove a reforma previdenciária, com o objetivo de reverter o déficit, que a longo prazo pode comprometer a estabilidade dos contribuintes futuros. Além disso, o Estado deve dinamizar os critérios que permitem as pessoas aplicar as suas economias, por meio da abertura do mercado da previdência para caixas de aposentadorias privadas, diversificando assim a rentabilidade desses sistemas. Aliado a isso, as pessoas devem informar-se sobre o funcionamento desse processo com o intuito de garantir uma maior aplicabilidade de seus recursos.