Tema: A reforma previdenciária em questão no Brasil. Em um país em período de transição demográfica – adultos representam a maioria na pirâmide de crescimento – surge no Brasil uma nova regra para a aposentadoria. Em 1993 a população brasileira era composta em sua maioria por jovens e a previdência representava um gasto de 0,3% do PIB nacional para os cofres públicos, atualmente com o envelhecimento da população adultos representam a maioria da população brasileira isso, segundo estimativas do INSS, representará um gasto de 2,7% do PIB em 2017. A princípio, a reforma previdenciária eleva o tempo de contribuição de 15 para 25 anos com idade mínima de 65 anos para a aposentadoria e contribuição de 49 anos para a aposentadoria integral. Para o governo isso resolverá o déficit nos cofres públicos com a previdência social, visto que não existirão mais aposentados. Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos e meio, um cidadão brasileiro que inicie sua jornada profissional aos 18 anos aposentará com proventos integrais aos 67 anos e gozara da aposentadoria por 8 anos, outro cidadão brasileiro que cursou a universidade com 18 anos e fez pós graduação na expectativa de um melhor salário iniciará sua jornada profissional aos 27 anos e aposentará com 75 anos, assim gozará de sua aposentadoria por 6 meses. Portanto, apesar de resolver os gastos públicos a reforma previdenciária apenas beneficiará ao governo que possuirá uma população eternamente contribuinte. Uma gestão melhor dos gastos públicos resolveria esta questão de forma mais eficiente e produtiva, cortando gastos desnecessários e resolvendo o problema real da economia brasileira a corrupção, pois mesmo com um maior tempo de contribuição não é isto que resolverá a nossa economia.