Karl Marx e Friedrich Engls, filósofos da era moderna, defendem, na obra “Manifesto Comunista”, a liberdade igualitária e os direitos dos trabalhadores. Dessa forma, é necessário analisarmos a reforma da previdência em questão no Brasil. Além disso, as consequências da terceirização sem limites e das mudanças na aposentadoria. Mormente, o Tribunal Superior do Trabalho (TST), com a ampliação da Súmula 331, pretende sancionar a terceirização sem limites, nesse caso, empresas ofereceriam oportunidades de emprego para aqueles que aceitassem o menor salário. No entanto, isso romperia com a lógica dos direitos dos trabalhadores, transformando, assim, o trabalhador em livre mercadoria, não muito diferente do que acontecia na Revolução Industrial, no século XVIII, em que o operário era fortemente explorado. Somando a isso, o governo pretende fixar a idade de 65 anos, tanto para mulheres quanto para homens, para a aposentadoria, aumentando, desse modo, a carga horária de 8 horas diárias para até 12 horas diárias. Entretanto, indo ao encontro de Charles Darwin, naturalista britânico, que afirmou, certa vez, sobre a evolução ser inevitável, mas não significar que ela seja boa. Nesse interim, toda mudança deve prevalecer e beneficiar a maioria da população, de forma igualitária e sem prejudicar os menos favorecidos. Em virtude disso, portanto, é de suma importância que a sociedade busque os seus direitos por meio de manifestos pacíficos. Além disso, o Ministério da Educação (MEC), deve promover a inserção, nos livros didáticos de Sociologia e História, materiais específicos sobre os processos já conquistados em toda a história do Brasil, bem como as manifestações já ocorridas. Assim sendo, o Governo Federal deve ofertar a toda à população o direto de participação nas escolhas e mudanças políticas ocorridas na Previdência Social. Pois, como disse Aristóteles, filósofo da Grécia Antiga: “A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça”.