Assim como muitos países europeus, observa-se no Brasil as consequências do processo de urbanização. Um exemplo é a dinâmica demográfica brasileira que vêm sofrendo alterações, mostrando dados que comprovam o envelhecimento da população. Diante essa situação é necessário que a previdência seja analisada e reformada conforme o futuro previsto. O Brasil passa pela transição demográfica, pois quando era rural as taxas de natalidade e mortalidade eram altas, e com as tendências da urbanização, como: aumento na expectativa de vida e redução na taxa de fecundidade, ambas as taxas tornaram-se baixas. Isso alterará a estrutura da pirâmide etária, que tinha base larga e topo estreito e futuramente a base se tornará cada vez mais estreita e o topo cada vez mais largo, ou seja, haverá poucos trabalhadores para muitos aposentados. Um exemplo de má gestão da previdência ocorreu na Grécia. Seu Governo pagavas altas aposentadorias aos idosos, além de manter uma política com baixos impostos. Com o passar do tempo, esse país afundou-se em uma dívida externa devido aos altos empréstimos solicitados. Para corrigir esse problema tiveram que cortar muitos gastos, inclusive aposentadorias. Toda via, o problema do Brasil ao tentar resolve-la é: aumentar a idade mínima junto com os anos mínimos de contribuição ao INSS. Isso somado às aposentadorias baixas da maioria dos idosos fazem com que seja preciso continuar trabalhando, consequentemente dificultando o ingresso de jovens no mercado de trabalho. Portanto, a questão da previdência atualmente tem grande importância por conta da dinâmica demográfica. E o papel do governo diante ao envelhecimento da população é fazer investimentos e planejamentos nesse setor, aumentos apenas a idade mínima, para que os jovens tenham mais oportunidades de emprego; fornecendo aposentadorias mais justas a todos; além de cortar ou diminuir as altíssimas aposentadorias de militares falecidos destinadas às filhas.