28 de abril de 2017, esse foi o dia em que o Brasil parou em protesto contra a atual proposta da reforma previdenciária. Se por um lado a reforma traz benefícios para a economia brasileira, por outro traz perdas irreparáveis à sociedade, desestimulando e desagradando grande parcela da população. Antes de mais nada, é importante ressaltar que, segundo dados do Ministério da Fazenda, em 10 anos 70% dos valores da arrecadação federal irão para a previdência, mostrando que se faz necessária a reforma, possibilitando a volta do crescimento econômico do país. Por outro lado, entende-se que mesmo se fazendo necessárias tais mudanças, é importante analisar os impactos causados por uma medida de tão longo prazo. Se os incentivos à educação e ao ingresso no ensino superior cresceram nos últimos anos, mudanças no tempo de contribuição em contra partida reduzirão os mesmos pois com as novas regras os jovens terão de iniciar a contribuição muito antes do término da graduação para receber o benefício da aposentadoria integral. Além de que as medidas preveem a igualdade da idade entre homens e mulheres para a concessão do benefício, o que difere das reais condições de igualdade entre os sexos, pois além de possuírem jornada dupla -com afazeres do lar- mulheres ainda ganham 86% dos salários dos homens no mercado de trabalho. Portanto, é imprescindível que hajam mudanças em favor de alguns grupos sociais que serão atingidos por tal proposta. É preciso que a Secretária da Previdência juntamente com outros deputados flexibilizem as medidas em favor da toda a população, pois como diria Aristóteles "a política dever ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade".