Título da redação:

Igualdade e Progresso

Tema de redação: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 22/03/2017

A reforma previdenciária é um retrocesso na história da democracia brasileira. De que valeu a morte de Francisco Martinez durante a Greve de 1917? Nossos antepassados conseguiram diminuir horas de trabalho, e agora, os nossos “representantes” querem nos acrescentar anos de serviço. Não estou, de maneira alguma, insinuando que a Reforma previdenciária não é necessária. Porque, sim, ela é. Mas, existem outros meios para reforma-la. Essa proposta, é injusta, pois a população brasileira, tem jovens, tem idosos, tem adultos e crianças. Porém jovens sem completarem o ensino médio. Idosos? Sim, porém idosos sem saúde plena, haja vista a decadência dos hospitais e postos públicos brasileiros. Adultos? Porém, 22 milhões e 700 mil trabalhadores desempregados, 622.202 presos – que poderiam estar fazendo cursos técnicos, e já saíssem de lá direto para o mercado de trabalho; é claro que deveriam haver empresas com acompanhamento psicológico e própria para antigos detentos. Mas não, eles acham que um trabalhador pode sim, ficar 25 anos num emprego sem interrupção, com uma saúde precária, com um salário pequeno, sem o estudo adequado, e com uma família para cuidar. Óbvio que é completamente possível. Então, como deveria ser a Reforma previdenciária? Primeiramente, os seus idealizadores deveriam analisar com mais cuidado a diferença do índice de mortalidade, a qualidade de vida e condições de saúde entre as classes, que está longe de serem até mesmo parecidas. Deveria também, haver a participação da sociedade na decisão desta reforma. Se vivemos num país democrático, logo, deveríamos ser ouvidos. A ideologia do “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço” não deveria mais ser utilizada, portanto, deveria haver igualdade no tempo de serviço entre os políticos, e nós -meros mortais- demais trabalhadores. E por fim, acabar com gastos superficiais como festas regionais e nacionais, diminuição do salário dos altos governantes e suas demais regalias, e a expansão de programas como Jovem Aprendiz, onde o jovem aprende e trabalha ao mesmo tempo e a criação/investimento de/em empresas para que os milhões de desempregados possam exercer sua função, deixando de gerar gastos como os do seguro desemprego. Concluindo, a reforma além de necessária, é possível, se atender as necessidades e visar as limitações da população e se, é claro, não houver desigualdade e retrocesso. Que haja igualdade, para então haver progresso.