Assim como outros países em desenvolvimento, o Brasil vem passando pela fase de bônus demográfico, fase essa que ocorre quando o número de pessoas ativas, aptas a trabalhar ultrapassam ao de pessoas inativas. Para a ONU, o bônus é uma janela de oportunidades, porém, com a atual crise econômica do país, essas oportunidades não se inferem em nosso sistema.         Com a queda na taxa de natalidade, a sociedade vem caminhando para uma população cada vez mais idosa. Como o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, as pessoas optam por terem menos filhos, ou até mesmo por não terem, por conseguinte, a pirâmide demográfica vai ficando com a sua base cada vez mais estreita, semelhantes a de países desenvolvidos.         Outrossim, convém lembrar ainda que 14 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo o IBGE, 16% dos jovens entre 17 e 22 não estudam e nem trabalham, o que de certa forma, contribui para que o país fique incapacitado para suprir as demandas e as necessidades que requerem uma população mais envelhecida, precisando assim investir em uma reforma na previdência social, uma vez que não há capital e pessoas economicamente ativas para equiparar às que estão em inatividades.         Segundo o pensador Gandhi, o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente. Nesse sentido, Ministério da Educação deve implementar um sistema de ensino nas escolas que agregue aulas de matemática a partir do ensino fundamental II, visando focar em cálculos do quanto se deve poupar para garantir uma velhice segura. Paralelamente, as ONG's pode colaborar incrementando espaço de laser e atividades, para a distração e bem estar dos mais velhos. Por fim, as universidades públicas também podem investir em pequisas nas áreas de medicina geriátrica, para garantir uma melhoria na saúde das pessoas mais idosas. Dessa forma, o país estará mais preparado para suprir as necessidades de uma população mais envelhecida.