Com o aumento da longevidade da população brasileira, a contribuição para a previdência diminui, e, consequentemente, vem à tona a discussão da reforma previdenciária no Brasil. Essa discussão divide os brasileiros, pois a maioria dos afetados a consideram como algo insatisfatório, enquanto a outra parte argumenta em favor do Estado, que não pode continuar com um déficit tão grande. Assim, a reforma da previdência no Brasil é, por muitos, considerada como ruim, pois os afetados, além de pagarem tributos, aguardam longos períodos para receberem a aposentadoria e têm seus planos de vida alterados. Dessa maneira, muitos contam com esse benefício para terem uma vida mais confortável quando chegarem à fase idosa, porém, com esse projeto, isso será postergado e, com isso, muitos brasileiros encontram-se indignados, pois além de pagarem uma parcela de seus salários para esse futuro benefício, também aguardam um grande tempo de suas vidas para recebê-lo. Então, tentando evitar tal mudança, muitos brasileiros organizam diversos protestos, como passeatas e, com uma maior força de demonstração da força popular, dias de paralisações gerais. Em contrapartida, para que as despesas com a previdência sejam reduzidas e para que não haja um rombo nos cofres públicos, e, então, uma falta na distribuição desse serviço no futuro, o Estado deve fazer essa mudança o mais rápido possível. Caso o Brasil tivesse feito uma reforma antigamente, o problema atual não seria tão grave e não geraria tantas discussões em relação a ter uma previdência distinta da grande maioria dos outros países. Dessa maneira, o Brasil, diferentemente de outros países, como Estados Unidos e Canadá, possui uma idade mínima de aposentadoria muito baixa, resultando em um maior número de beneficiados, o que acaba prejudicando os cofres públicos porque os trabalhadores não conseguem sustentar a previdência, o que requer auxílio do tesouro nacional, e consequentemente gera um enorme déficit ao Estado. Consequentemente, a reforma previdenciária no Brasil é um mal necessário à população, pois, assim, evitam-se futuros rombos nos cofres públicos e falhas na distribuição do serviço. Portanto, para que tais medidas sejam empregadas sem maiores revidações populares, o Estado, por meio do Ministério da Fazenda, deve implementar o aumento das idades mínimas para o recebimento de tal benefício com um período de transição maior do que o oferecido atualmente. Assim, com um maior tempo de transição, os brasileiros poderão se adaptar sem maiores problemas para que, quem sabe, vivamos em um país sem problemas previdenciários.